O tema segurança do paciente tomou visibilidade após a publicação do “To Err is Human”, pelo Institute of Medicine, em 1999, que abordou o impacto dos eventos adversos (EA) nas instituições e na vida dos pacientes. Definiu que o EA é todo dano causado pelo cuidado à saúde, não associado à patologia responsável pela internação/atendimento. A via parenteral de administração de medicamentos é comumente utilizada em situações que requerem uma resposta sistêmica rápida. No entanto, existem riscos crescentes e iatrogenias durante o seu uso, como, por exemplo, o extravasamento. Os medicamentos são classificados em irritantes e vesicantes. A definição de infiltração e extravasamento está diretamente relacionada ao tipo de medicação utilizada. O extravasamento é definido como a infusão de medicamentos vesicantes para fora do vaso sanguíneo, acometendo tecidos circunvizinhos, podendo danificar o tecido mole, nervos, tendões, causando bolhas e necrose e uma intensa reação inflamatória. Já a infiltração está relacionada à infusão de medicação irritante, podendo causar uma reação inflamatória local, não sendo diretamente tóxica aos tecidos. Neste artigo, abordaremos somente os extravasamentos.